31 de março de 2021
Live | "Diagnóstico e prognóstico no TEA"
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Em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o Conselho Regional de Psicologia de Sergipe, promove live nesta sexta-feira, 02 de abril, 19h, no instagram @crpsergipe.  

Estará em debate o tema "Diagnóstico e prognóstico no TEA", com as psicólogas  Camylle Christiane Azevedo Santos (CRP 19/2827), Ísis Gomes Vasconcelos (CRP 19/2613) e o psicólogo Thiago Cavalcante Lima (CRP 19/2466).

Autismo

O termo autismo origina-se da terminologia grega autós, cujo significado é de si mesmo. Sua primeira definição ocorreu no ano de 1943, quando o médico austríaco Leo Kanner, sistematizou com cautela a observação de um grupo de crianças com idades de 2 a 8 anos, onde o mesmo denominou o transtorno de distúrbio autístico de contato afetivo, e que apesar do autismo já ter sido inserido na psiquiatria por Plouller, como um fator descritivo do isolamento, a descrição feita por Kanner de algumas anormalidades permitiu estabelecer a diferença entre o autismo de outras anormalidades como a esquizofrenia e psicoses infantis (Brasil, 2014).

No fim de 2007, a ONU (Organização das Nações Unidas) definiu todo 2 de abril como sendo o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, quando cartões-postais de todo o planeta se iluminam de azul — no Brasil, o mais famoso é o Cristo Redentor — para lembrar a data e chamar a atenção da mídia e da sociedade para o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). O objetivo foi atrair as atenções para essa condição, que afeta de 70 milhões no mundo inteiro, a fim de reduzir o preconceito e promover diálogos quanto a construção de políticas públicas.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento, que é definido a partir de avaliações comportamentais, caracterizado por déficits na comunicação social, na interação, na sensibilidade sensorial, coordenação motora e níveis de atenção, com a presença de complicações no que diz respeito ao empenho e a realização de atividades. Em geral, os quadros de TEA variam em severidade e intensidade em suas diferentes características (Varanda & Fernandes, 2011).

Diante da complexidade dos marcos teóricos que ajudam a compreender o tema e a diversidade nas propostas de intervenção, é válido frisar a relevância da atuação de psicólogas e psicólogos em âmbito clínico, social, escolar, da assistência social, entre outros contextos, a fim de promover o desenvolvimento das pessoas com Transtorno do Espectro Autista, assim como dos seus familiares.

 

 

 

 

 

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