04 de fevereiro de 2022
Afinal, qual o objetivo do PRÉ-COREP, COREP e CNP?
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Nos dias 24,26 e 28 de janeiro de 2022, os Conselho Regional de Psicologia de Sergipe-19a Região (CRP19), realizou  três eventos, nesta edição em ambiente virtual, chamados PRÉ-COREP´S,  instâncias que antecedem o Congresso Regional de Psicologia- COREP,  que por sua vez, antecede o Congresso Nacional de Psicologia- CNP.  

“Os congressos não têm o cunho acadêmico-científico. A sua organização, intencionalidade, e funcionamento, a partir do exercício democrático de escuta da categoria profissional de psicologia e também de estudantes de graduação e de pós-graduação, se aproximam muito das conferências de direito que já acontecem há mais de duas décadas no Brasil, a partir dos conselhos de controle social”, explica Lidiane de Melo Drapala, psicóloga social (CRP19/1664), Assessora CREPOP/CRP19.

O Sistema Conselhos de Psicologia, composto pelo Conselho Federal  e  Conselhos Regionais,  dialoga, escuta os regionalismos  e as especificidades nesses espaços  com vistas a propor  encaminhamentos, estratégias de ação, atualização dos projetos  ético-políticos para com a profissão e, mais especificamente, para com a defesa da sociedade em face do exercício profissional da psicologia. Nesses eventos, as/os participantes têm a mesma condição de expressar as suas perspectivas. 

“Todo ano em que temos  eleição para os Conselhos Regionais e para o Conselho Federal de Psicologia, antecipadamente fazemos esse processo de escuta da categoria profissional e de estudantes para sabermos  quais são as expectativas para pelo menos os próximos três anos  quando as gestões dos plenários exercerão processo de representação da categoria profissional enquanto  conselheiras e conselheiros”, pontua Drapala.

Como funciona o PRÉ-COREP

A dinâmica é simples e envolve apresentação de propostas e debates. Após as discussões uma síntese é apresentada.

“Vamos a um exemplo:  o tema deste ano do  CNP e dos COREPs versa sobre os impactos psicossociais que a pandemia trouxe para a realidade brasileira. A partir disso,  solicitamos quais são os entendimentos possíveis sobre as medidas de enfrentamento. Então, nós podemos citar a ampliação do atendimento pela plataforma E-PSI. Plataforma em que se garante atuação via tecnologias digitais de informação e comunicação, as TDICs. A psicologia brasileira, portanto, pôde ampliar o espectro de profissionais e de instituições da psicologia para atendimento à população. A proposta possível que surgiu em um dos debates é o aprofundamento do estudo acerca da plataforma  e de como as psicólogas, os psicólogos podem gerir esse manejo clínico pensando em um enquadre a partir das abordagens da psicologia.  Essa foi uma proposta dentro do PRÉ-COREP em Sergipe quando das discussões do eixo 2. Portanto, a proposta foi aprovada e no evento do COREP que vai acontecer em abril, nós burilaremos essa proposta coletivamente também com as pessoas que foram eleitas como representantes delegadas”, explica a assessora do CREPOP/CRP19.

"Esse é um exercício democrático extremamente refinado e é importante enfatizar para a categoria profissional e às/aos estudantes que o Sistema Conselhos de Psicologia, desde o final da década de 1980, vem se intensificando nas suas estratégias do exercício democrático.” completa Lidiane Drapala.

Em Sergipe, a Comissão de Organização – COMORG é composta por duas funcionárias convidadas, Lidiane de Melo Drapala, psicóloga social (CRP19/1664), Assessora CREPOP e Amália Roeder, assessora de comunicação além de conselheiras e conselheiros, eleitas (os) há três anos para representar a categoria profissional:  Camila Mireli Calaça de Sá (CRP19/3355), Daiana Santos Vieira Alves (CRP19/2050), Edson João da Silva (CRP19/0644) e o conselheiro vice-presidente Jameson Pereira Silva (CRP19/0714).

“São muitos os pontos de destaque enfatizados em eventos como estes. Estamos em um ano de eleição ao nível das relações sócio-políticas brasileiras. Vamos eleger as representações de deputadas(os) estadual e federal, de senado, de governo nos estados, da representação do Distrito Federal, bem como da presidenta ou presidente da República. Estamos dialogando, visceralmente, com os rumos da sociedade brasileira na medida em que a psicologia também é agente político de transformação da sociedade”, conclui Drapala.

 

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