O Conselho Regional de Psicologia de Sergipe promoveu, no último dia 24 de novembro, a 18ª cerimônia de entrega de Carteira de Identificação Profissional para novos (as) psicólogos (as) no Estado. O encontro é voltado para recém-inscritos no CRP19 e tem como objetivo difundir informações e prestar orientações voltadas ao exercício da profissão.
“Esse é um momento oportuno para que possamos orientar, como uma prática preventiva, às infrações ao código de ética”, adiantou a psicóloga orientadora fiscal, Marcela Flores Cardoso Sobral (CRP19/1096).
Entre as temáticas apresentadas no encontro virtual estão informações acerca das atribuições do Conselho Federal de Psicologia e Conselhos Regionais, resoluções, alguns artigos voltados ao código de ética, além das normas técnicas para atuação profissional.
A analista técnica, Talita Oliveira da Costa Silva (CRP19/3684), apresentou a Resolução CFP Nº 009/2018 que estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional do psicólogo e regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI, bem como estabelece quais requisitos mínimos os instrumentos devem apresentar para serem reconhecidos como testes psicológicos.
“No site do SATEPSI são apresentados, em duas abas, os instrumentos que podem ser usados pelas(os) psicólogas(os) na prática profissional (testes psicológicos favoráveis e instrumentos não privativos do psicólogo) e aqueles que não podem ser utilizados na prática profissional (testes psicológicos desfavoráveis e testes psicológicos não avaliados)”, informou.
“No que tange uma avaliação psicológica, é preciso entender a nossa responsabilidade. Nós somente podemos afirmar o que se sustenta na ética e na técnica, mas acrescento, ainda na questão política. Quando dizemos que, a priori pode ser óbvio porque está no nosso Código de Ética, não podemos produzir negligência, é importante ter uma conceituação explícita acerca do assunto e fazer alguns links. Por exemplo, se vamos produzir um documento para idoso devemos buscar no Estatuto do idoso o que diz e o mesmo se aplica às pessoas LGBTQIA+, às questões de racismo, e assim para cada grupo social. Nessas resoluções que versam sobre direitos específicos é importante fazer um contraponto com a normativa técnica”, acrescentou a psicóloga social, Lidiane de Melo Drapala (CRP19/1664), pesquisadora técnica do CREPOP/CRP19.
Atualmente, o Estado de Sergipe conta com mais de 3.100 profissionais inscritos e ativos no Conselho Regional de Psicologia da 19ª Região.