O Conselheiro vice-Presidente do Conselho Regional de Psicologia de Sergipe , Baruc Correia Fontes, participou na quinta-feira, 26 de abril, em Brasília (DF), da 4ª Reunião Presencial da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e do II Encontro Nacional das Comissões de Direitos Humanos do Sistema Conselhos de Psicologia.
O principal ponto de discussão foi o papel da Psicologia frente às desigualdades sociais e a premente necessidade de que a Psicologia esteja engajada em causas sociais. “Outro ponto discutido foram as dificuldades, no âmbito do Conselho Federal de Psicologia e a incontestável percepção de como a situação é replicada nos Conselhos Regionais”, completou.
Em meio às discussões, psicólogas e psicólogos prestaram homenagem a Maria Lúcia Pereira Santos, liderança do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) com um histórico de luta e ativismo pelos direitos das populações de rua no final da década de 90.
Entre os encaminhamentos ficou definida a formação de Comitês Estaduais de Combate à Tortura, além da sugestão de articulação para encontros regionais das comissões de direitos humanos.
De acordo com o Conselheiro Baruc, foi possível perceber e compartilhar as dificuldades e as angústias que encabeçam as lutas de cada Conselho Regional. “Apresentamos a condição de cerceamento de direitos adquiridos do Projeto de Lei do Vereador Dionísio Neto, de Estância, que proíbe discussão sobre identidade de gênero nas escolas do município da região sul de Sergipe”.
No encerramento, o representante de cada Conselho teve a oportunidade de fazer um relato dos movimentos das Comissões de Direitos Humanos de cada CR. “Esse foi um momento de troca. Conselheiros representantes de seus estados fizeram uma exposição das dificuldades e das atividades realizadas. Foi muito importante a participação do CRP19 nesse evento porque pudemos perceber o que tem sido produzido pelos outros CRs, pelas outras Comissões de Direitos Humanos do Brasil. A partir desses debates podemos estreitar laços com todas as comissões e fazer um trabalho mais efetivo, com unificação de ideias e projetos, para que a gente tenha um alcance cada vez maior e que o nosso trabalho dentro da CDH seja mais efetivo ”, concluiu Baruc.